Este gajo é feio, parece que só ronca em vez de cantar mas consegue cativar-nos pela música.
Eu gosto...
A chuva deu tréguas mas o frio continua a fustigar os nossos corpos. Umas fugas à ecopista, as voltinhas do costume porque a casa ninguém traz nada, bridge, farmville (desperdício de tempo viciante), tentar tenazmente não perder o contacto...
Agora que podia dar asas à imaginação e martelar no teclado até os dedos sumirem na palma das mão esvairam-se todos os conteúdos que borbulhavam na cachimónia ansiosos por se verem esparramados na tela.
Por isso, vou relaxar ao som deste magnífico som, até que a inspiração reapareça :)
Nas margens do Rio Minho, em pleno Inverno, um belo tapete de tardias folhas de carvalho torna as minhas caminhadas mais nostálgicas...
"Se puderes olhar vê, se puderes ver repara", josé saramago, ensaio sobre a cegueira
Quantas vezes olhamos, vemos e não reparamos?
A letra desta música é um retrato constante do quotidiano das pessoas. E, no entanto, pouco nos importa que o "labrego" que amanha a terra passe fome, que o pedreiro que constrói luxuosos condomínios viva numa barraca, que o operário que faz automóveis de luxo ande nos transportes públicos onde só o cheiro do suor incomoda...
Se o status individual correspondesse ao esforço de produção de cada um tenho a certeza que haviamos de ver por aí muitos burros de gravata e a conduzir luxuosoas limousines.
Do autor
Velhos conhecidos
Mais...