Terça-feira, 11 de Dezembro de 2007
Isto é mais ou menos assim como que um compasso de espera, a aguardar por novos conteúdos, que a falta de tempo e de inspiração me têm impedido de trazer a público.
Entretanto vou tentando dar música a quem visitar este espaço...
Sinto-me: Assim a modos que... cansado!
Música: Mayo Longo
Libre te quiero
como arroyo que brinca
de peña en peña,
pero no mía.
Grande te quiero
como monte preñado
de primavera,
pero no mía.
Buena te quiero
como pan que no sabe
su masa buena,
pero no mía.
Alta te quiero
como chopo que al cielo
se despereza,
se despereza,
pero no mía.
Blanca te quiero
como flor de azahares
sobre la tierra,
pero no mía.
Pero no mía
ni de Dios ni de nadie
ni tuya siquiera.
No, no, no, no, no,
no, no, no, no, no,
no mía.
No, no, no, no, no,
no, no, no, no,
ni tuya.
No, no, no, no, no,
no, no, no, no, no,
no mía.
Domingo, 2 de Dezembro de 2007
“Por madeirudos no souto, non corras atrás doutro”“Pólo souto amodiño ollear , se madeirudos queres atopar ”“Setembro mollado , cogordo no castaño ”Cogordo do carballiño , canto mais zoncho mais fino”“Fungo repoludo , ou cogordo ou madeido ” Os Madeirudos Boletus de carne branca, que non viran de cor) son moi doados de recoñecer e non hai risco de lamentables confusións . Pode darse o caso de encotrar un Madeirudo fel Tylopilus felleus ) amargo como o fel polo sabor amargo da carne, que é insoportable aínda cun pequeno anaco . IN : http :/ www.galiciaencantada.com /dentro.asp?c=8&id=770
Nos montes e campos da minha aldeia havia muitas espécies de cogumelos mas apenas uma que colhíamos e comíamos deliciados. Eram os Macrolepiota Procera, vulgarmente designados por frades, ou simplesmente cogordos, como diziamos nós.
Entretanto, a minha passagem por Trás-os-Montes familiarizou-me com outras variedades que eu desconhecia e fiquei adepto incondicional dos Tricholoma Equestre ou amarelinhas, como eram conhecidos, o que me custou apanhar uma ferroada de um lacrau e ter de ir à pressa ao hospital para receber cuidados médicos indispensáveis para aliviar as insuportáveis dores.
Agora, perante a casual "descoberta" dos "madeirudos" recordo-me do tempo em que ia para o souto do Beche, apanhar castanhas e da quantidade de cogumelos dos mais diversos tamanho, formas e feitios que por lá havia, aos quais chamávamos "cogufelas" e que significava instintivamente cogumelos não comestíveis.
Mas se as lesmas e caracóis os comiam deliciados e não lhes faziam mal, certamente é porque de facto se tratava de espécies comestíveis.
Acho que era mais por ignorância mas... cautela e caldos de galinha nunca fizeram mal a ninguém.
Ainda hei-de lá ir à procura só para experimentar...